vendredi 29 février 2008

das ajudas...






. barragem hidroeléctrica do Rio Papagaio

A hidroeléctrica do rio Papagaio foi inaugurada em Julho de 1993, pelo então primeiro-ministro português Aníbal Cavaco Silva. Contudo, segundo a população local, logo após a inauguração o fornecimento de electricidade foi interrompido, escreve o Tela Non. A interrupção foi atribuída a uma "insuficiência técnica na captação de água".


. Luís Amado

Luís Amado chega ao fim da manhã de domingo à capital são-tomense para uma visita oficial de dois dias com o objectivo de "marcar a vontade política que Portugal tem em continuar a reforçar as relações com o país e apoiar também São Tomé a sair de alguma instabilidade que tem vivido ao longo da última década",


. passaportes biométricos,

Na sua visita a São Tomé, o ministro da Administração Interna vai levar na bagagem material diverso para doar às autoridades são-tomenses. Rui Pereira vai doar à Polícia Nacional de São Tomé e Príncipe 50 kits completos de fardas da Polícia de Segurança Pública (PSP) portuguesa

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sobre os assuntos em epígrafe leia aqui , aqui e aqui

3 commentaires:

umBhalane a dit…

O assunto da energia é fascinante.
Porque tudo no mundo, no Universo, é energia.
Já pareço um Brasileiro a escrever. Misticismo?
Nada disso.
De facto, tudo é energia.
A energia não é apenas a de motores, ou de um qualquer interruptor a que estamos "mal habituados", e qual mágica nos fornece a bendita luz.
Por trás disso, desses simples gestos, está muito trabalho – afinal, outra forma de energia.
Mesmo os trabalhos manuais, artesanais, o cavar um campo para agricultura à enxada, requer energia humana.

Congratulo-me por este conjunto de obras estruturantes que visam a produção de energia, provavelmente irrigação, e outros.

Energia limpa, que ajudará S. Tomé Príncipe a alavancar o seu tão esperado e desejado desenvolvimento.
E permitir a poupança de muitas divisas na compra dos cada vez mais caros hidrocarbonetos.
Apesar de no horizonte se perspectivar a extracção dos mesmos.

S. Tomé Príncipe, todos dizem ser uma bênção da natureza. Um paraíso.

É necessário preservá-lo com desenvolvimento integrado, e inteligente.
Estragar é fácil.

O turismo é fundamental – turismo de qualidade.

Cheguei até aqui para poder falar das outras formas de energia – eólica e fotovoltaica (solar).

Energias limpas + desenvolvimento sustentado (turismo, pesca, agricultura) são, a meu ver, os alicerces que contribuirão para a melhoria do nível de vida da sua população.
Para a sua felicidade.

SEJAM FELIZES.

Aguiar a dit…

Ola Umbahalane, ja havia postado aqui algo sobre a energia solar em STP.

Particularmente, acho interessante que Portugal tenha vontade politica para estreitar as relaçoes bilaterais com os estados dos PALOPS e em particular com STP.

Entretanto pergunto-me, que tipo de relaçao pretende Portugal estreitar? Como pretende Portugal estreitar essas relaçoes bilaterais?

Amigo Umbhalane, pode ajudar-me a reflectir sobre esta questão.

umBhalane a dit…

Sinceramente, Aguiar.

A maior parte dos Portugueses, nem sabem, esqueceram, nem querem saber de África.
A vida está difícil. E as imagens de África, à semelhança das outras, só passam o mau – mal geral.
E convenhamos que, para o cidadão anónimo, o que quer ganhar a vida, elevar o seu padrão de vida, os rumos são bem outros:

Canada, USA, Brasil, Austrália, Europa de forma geral.

Depois há uma ínfima parte de portugueses que conhecem África (cada vez menos, a lei da vida é inexorável), os filhos e netos destes últimos, que têm já uma ideia romântica.

Há também um pequeno grupo de investidores de grande porte.

De África, Angola continua na berra, cá pela Lusitânia.

O problema é que não sabemos concretamente se Portugal tem realmente uma política de Estado para com os PALOPS.
Eu tenho quase a certeza que não tem.

Não a tendo, não há um plano estratégico bem concebido, que canalize meios e vontades.

Portugal faz essa política por impulsos, em cima do joelho, à boa e tradicional maneira portuguesa – que já é muito antiga, e está para durar.

Que representa, no caso concreto STP, para Portugal?

Um País amigo, onde se fala Português, uma história comum de séculos ( a história, sempre a história, ainda a história), e ???

Os interesses palpáveis com vantagens mútuas, onde estão? Que peso têm?

STP precisa de muita coisa que Portugal tem em excesso, e no desemprego - médicos e enfermeiros, professores, pessoas certificadas e com experiência – turismo, pesca, hotelaria, obras públicas e construção civil, agricultura e pecuária, pequenas industrias num patamar médio e/ou alto de evolução (estaleiros navais, carpintarias, serrações, fábricas de móveis, conserveiras, etc).
Somos muito bons em pontes e barragens, electricidade eólica, mesmo fotovoltaica.
Há um mundo de vantagens múltiplas, com interesses mútuos para explorar.

Uma coisa é a política de Estado.
Outra coisa é a iniciativa privada.

É bom distinguir muito bem estes assuntos.

A iniciativa privada, dinâmica por definição, a que não deve viver de subsídios, lucrativa porque bem gerida e dimensionada, a que cria riqueza, criando emprego e valor acrescentado (exportação e comércio interno), a que paga impostos, a tarefa da sua atracção compete a STP, fazê-la.
Saber atraí-la, que é o que fazem todos os grandes países do mundo – USA, Canadá, Austrália, etc,...

Mas STP que se apresse, que aproveite a distracção e o vazio dos outros PALOPS.
O pessoal que ainda percebe um pouco de África, agora também com o saber acumulado da Europa e Américas, começa a escassear.
E esse pessoal, em fim de vida, + 20 a 30 anos, quer é acabar numa boa, sem grandes ambições materiais – chamar-lhes-ei, os últimos potenciais investidores românticos.

Cheguei até aqui, para finalmente dizer que acredito muito mais nas micro e pequenas empresas para o tecido económico de um país, quaisquer que eles sejam, do que em empreendimentos de envergadura tal, que abafem, ou quase, o próprio Estado.

Há que saber escolher.

Oportunidades não faltam.

Faltam as vontades, e os mecanismos de ambos os lados.
Ambos.


NOTA FINAL

Os complexos não são apenas dos cidadãos dos PALOPS – dos Africanos.

Em Portugal também há muita gente complexada, e complicada.

Há dias perguntaram ao Primeiro Ministro, Sr. Sócrates, se ele não estava preocupado com os investimentos da Sonangol, empresa de domínio estatal Angolano, em Portugal.
(A Sonangol tem participação qualificada em Bancos de referência portugueses, e outros).
Respondeu, muito bem o Sr. Sócrates.
Que era muito bom, e uma honra para Portugal, a Sonangol fazê-lo.
Tinha confiança no País, e no investimento. Era muito bem vinda.
Ele não poderia dizê-lo. Eu posso.
Que traga muito dinheiro, e que invista muito, em Portugal. E não só a Sonangol.
Tragam os poços de petróleo, as minas de diamantes, as roças de café, etc, etc, ...
Eu não tenho medo, nem complexos, de ser “colonizado” pelo capital Angolano.
Há patrícios meus que já vêm fantasmas, o contrário.
E são jornalistas bem novos, que nunca foram “colonos”.

Mas se for a General Electric, a General Motors, a Toyota, a Sony, etc, etc, ... já não há problemas.

Agora, cabe-lhe a si, Aguiar, explique lá, p.f., essa teia de complexos inter-atlânticos.

Quando 1 Espanhol, Inglês, Francês, Brasileiro, Sul-Africano, Angolano investe em STP, é bom.
Quando é um Português, é neocolonialismo, exploração.

Sempre a considerá-la.
À bientôt.