vendredi 7 mars 2008

Enviado por Deus (?)





Patrice Trovoada

"... o actual chefe do executivo tem uma missão histórica. Miguel Trovoada terá dado muito na luta pela libertação de SãoTomé e Príncipe. Terá chegado ao poder político já cansado e com pouca força muscular e intelectual para levar o país a bom Porto. Ainda em vida, não quererá morrer com futuro de STP comprometido, razão pela qual quererá passar testemunho ao filho, cheio de jovialidade e força para libertar STP do egoísmo, da mediocridade, da corrupção, da bandidagem e do desrespeito à coisa pública. Se assim é, Miguel Trovoada e os seus pares que estiveram no poder irão morrer em paz e com o coração sem nós à causa dos são-tomenses e de SãoTomé e Príncipe.

Patrice Trovoada tem “faca e queijo” nas mãos para chegar à presidência do país, se quiser que a família trovoada” mereça uma estátua na Praça da Independência para a geração futura que irá ler a história da luta de Miguel Trovoada. Ou, se quiser que essa família comece a ser mal vista na História, depois dos 33 anos da independência das ilhas, é ver a missão de Patrice Trovoada a cair nos mesmos defeitos dos governos cessantes. Repare que neste mundo dos vivos, nada acontece por acaso. Aos 33 anos de idade, dá-se o fenómeno de perdão ou de crucificação e é precisamente a família trovoada (história de libertação mais recente) que entra neste fenómeno dos 33 anos da independência das ilhas."
leia mais aqui , no jornal o Parvo.

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  • é caso para perguntar, quem, Deus, enviou à Terra, "para libertar STP do egoismo , da mediocridade, da corrupção, da bandidagem e do desrespeito à coisa pública"? "Patrice" ou a "familia Trovoada"?
  • Quem é primeiro Ministro "Patrice" ou a "familia Trovoada "?
  • A "familia Trovoada" nasceu com a independência do país? Ou sera que ja existia antes? Existe a familia Trovoada, apenas, ha 33 anos? Como é que se explica que Patrice tenha 46 anos?
  • A coligaçao que levou "Patrice" ao poder é composta por membros da "familia Trovoada"? Quem sao os lideres do MDFM/PCD/ADI, nao serão, por acaso, antigos militantes do MLSTP? sejamos sérios! Peguemos o "boi pelos chifres" ao invés de se estar à procura de "bodes expiatorios".
Para mim o problema não se coloca ao nível de saber a que familia "Patrice" pertence. O desafio que se coloca, neste momento, é de saber, se "Patrice" é um "sujeito capaz" de governar o país. é so isso.
...O que, nao me impede de questionar sobre as condiçoes, para se ser ministro em STP.

3 commentaires:

Unknown a dit…

O que interessa e' o desempenho, o me'rito. Epa', nos sabemos que em todo o mundo, governantes nao conseguem dessociar a coisa publica da pessoal. Vemos casos de Governos inteiros serem dirigidos por um cla. Caso da Arabia Saudita e' o mais evidente. Por isso, ao mocambicano ou sao-tomense nao vai interessar se a Primeira Ministra, Luisa Diogo, tem uma irma ao seu lado, mas sim qual e' o desempenho da sra Victoria Diogo. O mesmo se poe ao caso sao-tomense. Mais diria...Boa tardooo!

Aguiar a dit…

é isso ai Dédé.

umBhalane a dit…

Com a devida vénia "Moçambique para Todos"

««Ministros Pobres, do governo, saem Ricos
Porque razão, a maior parte dos africanos, parecem sonhar com um cargo político?! Mesmo aqueles que parecem não ter qualquer vocação política auguram, em África, um cargo político. Na diáspora, os estudantes africanos, são, muitas vezes, confrontados com a exclamação ou perguntas de professores e colegas, que indicam tal, suposta, verdade: - Quando acabares, vais ser ministro ou presidente na tua terra né?!
Quantas vezes respondi a esta pergunta, com uma outra: - Mas porquê, acha que eu serei a única pessoa em S.Tomé e Príncipe com estudos ou porque estou cá, sou melhor que os que já lá estão?!
Parece evidente que a razão daquelas perguntas é óbvia. Simplesmente, o exemplo que os nossos dirigentes têm dado ao mundo e, em especialíssimo, aos nossos jovens é que, ser Ministro ou Presidente da República é a melhor forma de nos safarmos em África. Pois podem usar e abusar do poder, enquanto lá estejam. Podem trucidar as finanças do país, enchendo os bolsos, que nada lhes acontecem. Nem se quer é preciso esconder tais atrocidades, exibem grandes carros, condomínios de luxos, Iates, viagem e mais viagens. E além da impunidade reinante, o povo parece, dever-lhes o maior dos temores e veneração.
Qual de nós, nomeadamente são-tomenses, que não conhece compatriotas nossos que, não tinha posses ou não tinha tanto poder monetário, que ao fazer parte do governo, não saiu deste, se não rico, muito mais abastado?!
Não admirar que os governos têm que cair, sucessivamente, porque, são muitos, os que querem com ele lucrar.
Olhemos então para o anterior e o actual governo. Quantos ministros que não tinham posse alguma e agora ostentam riqueza?!
Há também aqueles que já tinham algum, mas que passaram a ter muito mais. Dá assim azo ao velho ditado, que diz: Quem é rico quer ser milionário…
Será que Fradique de Menezes, quando deixar de ser Presidente da República, poderá justificar o aumento da sua fortuna?!
Certamente que não!!!
Será que o Primeiro-ministro Patrice Trovoada, quando sair do governo, poderá dizer aquilo que ganhou enquanto Primeiro-ministro?!
Certamente que não!!!
Aonde pára o tribunal de contas?!
Como se pode aceitar pessoas para ocuparem cargos políticos sem, se quer, se verificar a sua conduta moral?! Porque quer-se homens de confiança nas mais altas chefias da nação, suponho, é crucial que este inventário se faça. É assim a praxe de uma democracia saudável.
Noutros países, os jornalistas, não deixam de fazer as investigações e apresentarem, uma listagem dos bens de cada membro do governo e dos Presidentes. Em S.Tomé e Príncipe, a pergunta que se impões é:
Haverá jornalistas, em S.T.P, isentos, capazes, para enfrentarem os poderosos?! Dizia o outro, há jornalistas capazes, agora com tomates, duvido!!!
Os Jornalistas, o chamado sexto poder, parece estar demasiado comprometido com o poder, para desempenhar o seu verdadeiro papel, em S.T.P.
As gerações de políticos podem se renovar mas, a pratica, continua a mesma, como se de um ADN se tratasse, passando de gerações às gerações. Quantos da minha geração não pensam em fazer o mesmo!? Quantos já não fizeram?!
E assim, ninguém controla ninguém. Quem conseguiu ter um cargo político, limpa ao máximo o tesouro público.
Prestar contas…O indivíduo só pode ser, mesmo, um alienado.
Lisboa 13/03/08
Humbah Aguiar/Est.Direito»»