samedi 29 septembre 2007

Silencio (1) ...

Annie Lemoine, jornalista e escritora, diz ter dificuldades em falar da sua vida pessoal. Entretanto, ela confirma, no programa “vida publica e vida privada” na TV francesa, que a heroina do seu ultimo romance, nao mais é, do que ela propria.Lemoine diz nao ter escrito este romance como terapia pessoal. Mas ao reler o que havia escrito Anne apercebeu-se de ter escrito, inconscientemente, um dos episodios marcantes de sua vida pessoal. Annie lemoine disse ter tido um namorado extremamente possesivo. Ao regressarem de ferias Annie telefona-o manifestando-lhe a intençao de romper a ligaçao. Ele pede a Annie que se encontrem para conversarem. Apesar do seu institinto lhe ter precavido, Annie vai ao encontro. Onde foi agredida por seu ex-namorado, pois este nao suportava a ideia que Annie quisesse romper com a relaçao. O pior nao aconteceu porque o individuo com quem o ex-namorado de Annie partilhava o apartamento entrou no momento em que a cena havia começado.Annie fechou-se num mutismo sepulcral.Foram preciso cerca de 15 anos para que ela descrevesse esta cena, que nem aos seus amigos intimos ela pode contar...

Porque nao “podem” as mulheres interromper uma relaçao, sem que os homems procurem “vingar-se" de alguma forma? agressao fisica; impecilhos a nivel profissional ... em casos extremos a morte... Tudo isto sob o "silencio cumplice" da sociedade....

Em França, de toda a maneira existem, estatisticas e centros de apoio a essas mulheres ... ha paises no continente africano, onde as mulheres nem sequer ousam reclamar... e quando por vezes “cansadas” tentam fazê-lo, existe uma estrutura aparentemente consensual, que as “aconselha” invariavelmente a voltarem para casa.

O que se esconde realmente por traz desse concenso? Algumas das vezes é o companheiro, é, esse homem que "espanca a mulher", que sustenta toda a familia da mesma, assim a cisao desse casal, traria problemas economicos... entao numa logica aparentemente consensual, convidam a vitima a viver com o seu "boureau"...
tudo vai bem...é consensual...

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