
dimanche 28 octobre 2007
samedi 27 octobre 2007
insatisfeitos

"coup de cœur"
apanho o onibus de Sara Tavares.
balanço o corpo e com ele a memoria também.
a minha memoria.
tenho saudades, saudades dos lugares para os quais esta musica me transporta,
saudades de, parte alguma...
lundi 22 octobre 2007
Ordem (3)
Os mal alojados, fizeram varias tentativas de acampamento na rua de la banque, em Paris, veja aqui e aqui. São cerca de 100 africanos, do Magrebe e da Africa subsahariana. Existem parisienses, que os olham com desconfiança. Mas, existem outros, solidarios. Entre estes, varios artistas franceses . Carole Bouquet, por exemplo, critica a atitude da ministra do alojamento. Carole declarou: “Eu sei que nos não podemos encontrar a solução estalando os dedos, mas pelo menos que a ministra se desloque”. O humorista Guy Bedos condena o imobilismo dos politicos tanto da esquerda como da direita...
quando o sul vence o norte...
Esta é a segunda vez que a Africa do sul ganha este troféu. A primeira foi em 1995. A final ocorreu na presença do, presidente Sul Africano, Thabo Mbeki, do primeiro Ministro Britanico, Gordon Brown, e do presidente Francês, Nicolas Sarkozy.
dimanche 21 octobre 2007
Plantas Viajadoras...

O cacau, esse grande viajador ...
A planta foi levada para fora da área de dispersão em tempos muito antigos. Era já cultivada pelos Aztecas e Mayas quando os Espanhóis chegaram à América Central, em principio do Século XVI.Funcionava na região como moeda corrente entre as populações Mayas e Aztecas.Supõem-se que teria sido inicialmente utilizado pela polpa açucarada e a partir da qual preparariam uma bebida adocicada.
samedi 20 octobre 2007
vendredi 19 octobre 2007
TOURO


FAO à beira do precepício
jeudi 18 octobre 2007
1 mundo melhor...

Ja agora porque é que o mundo iria melhor se fosse apenas dirigido por mulheres? Estranho!!! Tanto mais vindo o pensamento de uma mulher que ocupa um cargo publico. Cargo que ja foi ocupado por homens. O que mudou na Africa do Sul depois Phumzile Mlambo-Ngcuka ter acedido ao poder? As tranformaçoes que ocorreram na Africa do Sul durante o mandato de Phumzile Mlambo-Ngcuka prendem-se com o facto de, esta, ser mulher? Ser mulher é condiçao necessaria e suficiente, para se governar melhor o mundo?! As motivaçoes de uma mulher sao diferentes das de um homem face ao poder? Tem a natureza do sexo algo a ver com o poder? A questão que se poderia colocar e isto seria merecedor de uma analise séria e profunda é se o genero tem algo a ver com o poder. O genero, masculino ou feminino enquanto vivência cultural e social, defenindo-se, por oposiçao a noçao do sexo.
Por outro lado, parece haver algo que Phumzile Mlambo-Ngcuka, se esqueceu, dos homens ,sim esses mesmos, os homens, os nossos companheiros, o que fariamos deles? O que fariam os homens, enquanto suas esposas, irmãs, amantes iam trabalhar? Ficariam em casa a tomar conta das crianças, preparavam-nos as refeiçoes, ocupavam-se da lida da casa, ou iriam para um club de musculação? Enquanto nós, vestidas de “gentileza” e “delicadeza” dirigiriamos docilmente o mundo?!! enfim... sem comentarios
mercredi 17 octobre 2007
mardi 16 octobre 2007
Amor esse sentimento estranho...

Hoje, hoje é dia mundial da alimentação. Tinha preparado, a postar, uma seria de artigos, alusivos ao dia, fotos, do mercado da cidade de Sao Tomé, fotos do mercado da place Monge,fotos de crianças vitimas da fome, quando de repente oiço na radio que Bertrand Cantat saiu da prisão.
Bertrand Cantat é vocalista do grupo de rock francês “noir désir” (desejos negros). Marie Trintighant, actriz, foi companheira de Cantat, morreu a 27 de Julho de 2003, em consequência de uma disputa conjugal. Mais precisamente Cantat matou Trintignat. Casos destes em França, existem muitos. Dizem. A diferença é que este casal é mediatico. Chama atençao. Suscita discusões apaixonadas e apaixonantes.
É claro Marie Trintignant está morta. Ela perdeu a sua vida. Evidentemente, que como mulher, isto, nao me é, indiferente. Acresce ao facto que, como ser humano, nao pactuo com, tipo algum, de violência. Entretanto, nao sou, indiferente, ao outro lado lado da historia. Pergunto-me, assim, o que sentirá, de facto, Bertand Cantat? Certo, Cantat já está em liberdade condicional. Mas será que o seu espirito, tambem, está em liberdade? Não continuará, o espírito de Cantat, prisioneiro de sua propria acçao? Sera Cantat verdadeiramente livre algum dia? Livre de corpo e alma?
Certamente suscitarei a incompreenção das mulheres, a incrédulidade dos homens mas, penso que a violencia conjugal se inscreve no quadro de uma relação. Ao fazer esta afirmaçao nao estou a negar a violencia feita às mulheres, não estou a afirmar tão pouco que Marie Trintignan, é culpada de sua morte, que Maria procurou a sua morte... nao, nao posso, e nao quero fazer tais afirmaçoes. Apenas quero dizer que a violencia conjugal materializa-se nas relaçoes conjugais, a violencia conjugal constroi-se, para além da dicotomia culpado, vitima, agessor, agredido....
As consequencias da violencia conjugal extrapolam o dominio privado, condicionam as relaçoes da esfera publica e têm implicaçoes , na esfera economica, exemplo, voltará Cantat a cantar, quais as implicaçoes desta calamidade sobre os outros membros do grupo “noir désir”, quais as repercursoes na industria do disco, etc ,etc. Quais as repecursoes desta calamidade nos filhos do casal? Conseguiram eles superar essa tragedia? O odio formatara suas vidas?
Como vêm, a historia deste casal, extrapola o dominio privado e o dominio local, é uma historia “banal” que demosntra quão complicadas podem ser as relaçoes humanas. O amor, condiçao necessaria, para a felicidade de todos os homens é também motivo de dramas reais. Por amor se mata, por amor se nasce. Amor, motivo de felicidade, motivo de tragédia. Situação complexa. Amor, pode ser sinonimo de liberdade, liberdade por exemplo, na escolha do parceiro, liberdade condicionada e anulada pela institucionalizaçao das relaçoes conjugais, em termos de deveres e obrigaçoes definidos juridicamente. Qual é o lugar do amor na construçao das relaçoes sociais? Qual é o lugar do amor na organizaçao das sociedades? Amor e sua teia de relaçoes, questao de esfera publica ou questao de esfera privada?
lundi 15 octobre 2007
"coup de cœur"

O que me encanta neste livro é a energia e imaginaçao de Marisa, é a desmistificaçao em torno desta doença, afinal tão frequente nos nossos dias.
Africa e seus "tumores"

Nunca percebi porquê que os governos em Africa devem combater o HIV- SIDA! Mulheres morrem, deixam orfãos, homens morrem deixam viuvas... enfim todo o mundo morre!!! É claro que a perca de vidas humanas, para além, da componente emocional, acarreta a desestruturaçao da unidade familiar, diminuiçao de força de trabalho, diminuição de rendimento por unidade familiar... o que seguramente tem repercursões negativas na economia dos países, que se pretendem, desenvolver.
Assim, dificil torna-se ignorar o flagelo HIV- SIDA. Nem eu pretendo que se ignore. Mas passando, rapidamente pelos sites da OMS em varios paises africanos, apercebi-me que acordam longos tratados à HIV-SIDA. Mas pouco ou nada, se diz, por exemplo, sobre o cancro do colo do utero, sobre a vacina que pode evitar tal doença e com ela a morte de mulheres, mães, filhas, irmãs... diminuindo o numero de orfãos e de viuvos... contribuindo para a diminuiçao da desestruturaçao de unidades familiares, consequentemente aumentar a força de trabalho e conseguir um efeito não tão negativo na economia dos paises que pretendem desenvolver-se.
Certamente que o numero de mortes causados pelo cancro do colo do utero é inferior ao numero de mortes causadas pelo HIV-SIDA. Mas, foi posta no mercado no fim de 2006 uma vacina destinada a prevenir esse tipo de tumor. Dispomos, pela primeira vez de uma vacina capaz de prevenir um tumor e de reduzir os cancros do colo do utero. Certamente, a vacina é cara. Talvez , seja por isto que tenha sido fortemente publicitada na Europa e quase ignorada em Africa. Onde só uma elite priveligiada pode apanhar o aviao para países onde a vacina e outros tratamentos estejam à disposiçao das mulheres. A restante populaçao feminina, morre feliz, porque ignorante.
Acresce ao facto de existirem outros tipos de cancro, cujo indice de mortalidade tem aumentado nestes ultimos anos, na Africa subsahariana.
dimanche 14 octobre 2007
Jardim de palavras (2)

samedi 13 octobre 2007
Jardim de palavras (1)

vendredi 12 octobre 2007
Silencio

jeudi 11 octobre 2007
"Ils" ce sont les mots...

mercredi 10 octobre 2007
Cimeira UE- Africa, para além do simbólico...

Durão Barroso relembrou que a cimeira UE – Africa, “nao é apenas uma reuniao, com um só país”, mas uma reunião da União Europeia no seu todo, com a Africa, no seu conjunto”
Durão Barroso, disse ainda que, para além do significado politico da cimeira, existem muitas questoes concretas a discutir entre Africanos e Europeus, fazendo, assim, alusao à emigraçao de Africa para a Europa, às consequências das mudanças climaticas em Africa e aos problemas de energia.
nobel

mardi 9 octobre 2007
Mouffetard... quartier latin
Mon « Mugabe » à moi (2)
Penso que a tomada de posição do governo moçambicano, (tal como caiu de paraquedas) é, digamos, o reflexo daquilo que são as relaçoes sul/sul e norte/sul, "politicas avulso", tipo "tapa furos". Pois duvido que haja uma verdadeira estratégia por traz desta acção.
Valentim cura SIDA

imagem
lundi 8 octobre 2007
Mon « Mugabe » à moi (1)

Fiz uma tentativa de debater aqui e aqui, ao que parece foi infeliz. Pois, nao era para Mugabe, a quem, eu olhava, mas, sim, para mim. E isto aconteceu por duas vezes. Mugabe teve o condão de me colocar, face a mim propria. Ao fazer eventualmente, um discurso sobre Mugabe, uma multiplicidade de identidades pessoais me foram reveladas. O facto de ter sido obrigada a emigrar, o facto de ter sido obrigada a renuciar a meus diplomas e trabalhar, num restaurante -bar a sushi, o que, de vez em quando, acumulo com o trabalho de baby-setting, o facto de que, a minha carta de residencia esteja prestes a expirar, etc, etc, etc.
Ora, identifiquei-me, com, a totalidade das minhas impotencias, face aos decisores de poder africanos. Tem isto algum mal? Não creio. Apenas, projetei em Mugabe as injustiças de que julgo ter sido vitima, projetei em Mugabe a imagem do meu silencio falado, em retorno obtive um silencio calado. Por isto, peguei no telefone e liguei, para , elisio... nao obtive grande coisa como resposta, a nao ser que o “silencio” faz parte das regras da argumentação. é possivel.
Mas, penso, tambem, que o silencio, é uma forma perniciosa de recusar o debate. O silencio é uma forma de exclusão. Pois face a ele, fico, no mínimo, confusa. Creio estar-me, assim, a ser negada a possibilidade de contrargumentar. Esta-me a ser negada a possibilidade de, eventualmente, corrigir um hipotético erro. Mas, pior do que ser excluida é desconhecer as causas da exclusão. Esta situação, como é obvio, deixa-me confusa, na medida em que fico sem saber ao que reagir. Confusa e excluida. Contudo é uma situaçoa que nao deixa de ser interessante, por duas razões, aparentemente antagonica. Primeiro, elas revelam a nossa crença na ideia de que o silencio designa objectos claros. Claramente definidos. Contextualizados. Segundo, nao conseguimos identificar tais objectos. Os objectos nao sao claros.
Pois, se o silencio envia à calma, aparente, descanso do espirito e da alma, ele é tambem uma interrupçao de trocas de ideias. A contradição é evidente. Não obstante, é também evidente que existe algo em comum entre as duas razoes. Em ambos os casos o silencio procura transmitir um sentido. Mas qual?! Nao sei. Mas, sei, que, assim, o silêncio torna-se, percursor de um campo propício a novas relaçoes sociais, recomposiçao do espaço, um espaço, digamos, monolitico. Sera que é isto que desejamos para a nossa esfera publica? Creio que nao. Podemos descrever as implicaçoes emocionais em torno da acçoa de “Mugabe” pelo silencio? Nao creio. Podemos descrever as implicaçoes politicas e sociais em torno das questoes mais disparatadas que as pessoas possam ter? nao creio. Podemos compreende-las? nao creio. Podemos descrever o mundo atraves do silencio? Comunicamos atravez do silencio? Nao creio. Entao o que significa realmente o “silencio” na esfera publica? Sera que so podemos comunicar com aqueles com quem comunhamos ideias semelhantes? É verdade que deve ser mais facil. Mas, isto é razao para se bloquear uma comunicaçoa? Ao insistir-se numa ideia? É agressao? Ou sera incompreensao? Ou sera apenas a certeza da duvida?
Quanto a mim o facto de ter projectado a imagem das minhas impotencias em Mugabe, representa, apenas, que o problema em torno de Mugabe é bastante mais complexo... Significa que o facto de trabalhar num bar a sushi, nao me tornei japonesa, isto é Africa ainda representa algo para mim. Devo envergonhar-me desta constataçao? Nao. Os meus pensamentos, assim insignificantes sejam eles, servem para mudar, o mundo à escala do meu lugar. Mas, fico com duvidas, se o facto de trabalhar num bar a Sushi, permite-me integrar uma esfera publica, cujo suporte é a palavra? “Mon “mugabe” à moi” sera percursosr de exclusão a todos os azimutes? Nao sei. Mas, sei, que “mon Mugabe à moi”, me envia, a mim propria, apenas, a imagem , de uma mulher, interessada e sensivel, nao obstante todos as contrariedades que a vida lhe possa ter inflingido, ela ainda sorri... participando, como, pode, e, num espaço onde a palvra é, julgo eu, a minha patria.
elegância no feminino

Rachida Dati
uma mulher sensivel e corajosa, forte e fragil...
Rachida Dati étonne. Qualificam-na por vezes de intrigante ao que ela responde “Eu sou magistrada, nao é uma intriga eu trabalho. Podem triturar os factos como quiserem, a verdade é que eu nada roubei. Jacques Attali (socialista), ao pé de quem Rachida, trabalhou um ano em Londres, confirma “ Ela nunca transgrediu no plano moral ela apenas conseguiu, magnificamente criar, para si, uma rede de influencias. Mesmo se Ela tenha preferido seguir um homem de direita, foi pela democracia que a politica a recuperou.
Rachida Dati torna-se ministra da justiça de França.
Ontem, domingo, 7 de Outubro, Michel Drucker recebeu-a no programa
VIVEMENT DIMANCHE. Rachida fez-se acompanhar de seu pai, alguns de seus irmaos e sobrinhos.
Ao longo do programa varias personagens deram o seu testemunho, entre os quais Simonne veil, mentor de Rachida e Nicolas Sarkozy, presidente da Repulica.
Independentemente do seu trabalho Rachida é constantemente fustigada por, o que chamam aqui, uma série de “ragots”, ataques pessoais, sobre o seu caracter, a sua familia, a prisão de seu irmão, tudo isto à margem de seu trabalho e suas competências.
O ultimo dessses “ragots” diz que Rachida Dati, comprou os seus diplomas. Em resposta, Rachida, autoriza-se a escrever, um livro. Pois ,diz Rachida “de la onde eu venho, nao se compram diplomas, e, de lá onde eu venho, nós temos interesse em sermos honestos, sinceros e nunca enganar nem mentir, porque sese descobre paga-se muito caro. E nao teremos direito a uma segunda chance” .
De Rachida Dati, Sarkozy diz ser uma mulher sensivel e corajosa, forte e fragil. Para Sarkozy ser sensivel significa preocupar-se com os outros. Ser sensivel significa entregar-se a fundo. Ser sensivel significa ser-se verdadeiro. Com o tempo diz Sarkozy aprende-se a construir uma carapaça e a gerir os ataques falaciosos...
samedi 6 octobre 2007
autocritica
qto ao resto bola para a frente que atraz vem gente...

les femmes qui écrivent vivent dangeureusement
"Elles écrivent parce qu'elles en éprouvent la nécessité, le plus souvent depuis l'enfance. elles ecrivent non parce qu'elles sont femmes mais parce que leurs instrument, c'es la langue.
Et cette langue est la leur. A chacunne la sienne. Ce n'ai pas de la langue hérité qu'elles se contentent, car si elles ont pris sur elles d'en crire, c'est justement pour ne plus avoir de patrie."
Fragilidade
2- recusar o poder (elite ?)
3- idoneidade (recusa ao debate)
vendredi 5 octobre 2007
recommencer
jeudi 4 octobre 2007
Poder

Filme alemao de Oliver Hirschbiegel
filme extraido do romance Black Box de Mario Giordano. baseado na historia veridica de “Stanford – Prison- Experiment”. experiencia feita num universo carceral. O objectivo foi de estudar a brutalidade extrema , que um individuo pode desenvolver, desde que lhe seja dado um poder ilimitado.
debilidade

olhar distraido...
reparem nos seguintes significados:
Homem:
mamífero, primata bípede sociável, que se destingue de todos os outros animais pelo dom da palavra e desenvolvimento intelectual; ser vivo composto de materia e espirito; ser humano; pessoa adulta do sexo masculino. Varão.
Mulher:
Feminino de homem; pessoa adulta do sexo feminino casada; esposa; pessoa adulta do sexo feminino de condição social modesta, em oposição a senhora.
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vejam só! descobri, descobri que, mulher sozinha não tem o direito de existir. Mulher define-se em relação ao homem, isto é ao sexo oposto. Mulher, define-se, ainda, em relação à sua posição social: mulher modesta em oposição a senhora...
:)
mercredi 3 octobre 2007
Free... like a river...
(... ) And I'm free/ To be nowhere/ But in every place I need to be....
Stevie Wonder
mardi 2 octobre 2007
Olhar distraído...

orgulhosamente identificado...
quando o colectivo se sobrepoe ao individual...
Estava a dar a minha volta da praxe pela blogosfera moçambicana, quando o meu olhar distraído caiu aqui, levando meu pensamento para o campeonato de rugby a decorrer, neste momento, em França. Neste, nao há norte, nem há sul , nem leste, nem oeste, todo o hexágono, vibra em torno da selecçao francesa... e assim vai o mundo...
Sempre me impressionou a capacidade de mobilização dos franceses... infelizmente, no meu país (STP), tudo é diferente... dizem que é por ser uma ilha, outros, dizem, que é por ser um país jovem, outros, ainda, dizem, que é, por ser um pais pobre... se calhar, até, outros, dizem, outras coisas mais ... pouco importa. Mas, para que serve, toda esta, conversa? Nada. Como já havia dito o meu olhar distraido, passeou-se por aqui... languido e preguiçoso, parou nos numeros, 764 visitas e 37 comentários registados disse de “olho para olho” Sera que os 37 comentadores visitaram a pagina 764 vezes? É possivel, mas, como nos ultimos tempos as unicas certezas que tenho tido sao dúvidas, dei por mim a olhar para aqui, na época, a frequencia, média, diaria (sem os primeiros seis meses), foi cerca de 238 visitas. Mas, ha sempre um mas, embora 70% dos leitores sejam permanentes, ha os que visitam o diario, varias vezes por dia. E agora, o que fazer? O melhor seria parar de pensar e ocupar-me das minhas coisinhas...
é. nao seria má ideia.
Porque sera a moçambicanidade ou uma outra “(...)nidade”, um “dever” e uma “tarefa”, dever de conservar a liberdade e soberania. Nao caberia ao Estado, e, tão somente, ao Estado o dever de preservar a soberania de Moçambique e a liberdade do cidadao moçambicano? Quando muito, cabera, ao exercito a tarefa e o dever de guardar as fronteiras do territorio moçambicano, nao? Bem, se assim nao é... Quais serão as outras razoes que poderao ser identificadas ao orgulho de ser moçambicano, por exemplo? Todas as razoes sao validas, creio, mesmo as mais irrisórias, tais como, suportar a equipa de futebol, comer matapa, amar a música, da dama do bling e do azagaia...apoiar a candidatura do blog de “um autor moçambicano” a um concurso internacioanal. Umh! blog?! Sim blog, porque nao? Sim, sim, mesmo nao sendo bloguista, que nao goste, hipoteticamente, do autor do blog, nao pactue na integra com suas ideias...

Votar no bloguista ou nos bloguistas que levam as cores da bandeira nacional a um evento internacional, deveria ser, um dever. Acho. Pois, nao é a vitoria do bloguista que esta em causa. creio. Mas o que representa essa vitoria para Moçambique em particular e para Africa em geral. Isto é, ao se apoiar a candidatura do bloguista a acçao colectiva sobrepom-se à acçao individual. Nao é no bloguista que eu voto, mas na representaçao em torno do bloguista.
E a menina que escreve tudo isto, o que tem ela a ver com a vitoria do bloguista em questao? Nao é um bocado “puxa saco” e intrometida? Hiiiiiiiiiii Claro que nao. O que a identifica, com a vitoria do bloguista é o orgulho de ver o continente amado representado, é o facto de serem ambos utilizadores da lingua de Camoes... chegam estas duas razoes ou querem mais?!